A tigela tibetana é um instrumento musical terapêutico que qualquer pessoa pode tocar, que cria uma sensação de bem-estar e harmonia e produz um relaxamento profundo.
Ela também é conhecida como sino tibetano, tigela de metal ou tigela do Himalaia.
Apesar do nome indicar que ela vem do Tibete, na verdade a tigela tibetana vem da Índia e do Nepal.
Algumas histórias contam que as tigelas foram trazidas para o Nepal vindas da Índia, onde eram usadas como “tigelas de oração” pelos monges, ou como tigelas para pedir comida.
A tigela tibetana era desconhecida do mundo ocidental até o início da década de 70, quando alguns americanos, em sua busca espiritual, foram parar na Índia e no Nepal e entraram em contato com estes instrumentos.
Foi a partir do trabalho pioneiro deles que a comunidade ligada as terapias começou a utilizar a tigela tibetana.
Hoje em dia os fornecedores mais confiáveis de Katmandu (capital do Nepal) e de alguns locais da Índia oferecem tigelas tibetanas de alta qualidade feita de uma liga de 7 ou mais metais, que são exportadas para todo o mundo.
São vários metais, sendo o principal o bronze, que é uma liga de cobre com estanho. São encontrados também traços de outros metais como chumbo, ferro, zinco, prata e ouro.
Mas existe uma grande variação em termos de quais metais são utilizados. Para encontrar as tigelas com um som excelente é preciso muita pesquisa, de preferência “in-loco”.
Elas são feitas manualmente por artesãos da metalurgia e são mais caras do que outros modelos disponíveis no mercado. É um trabalho árduo de martelar, levar ao fogo, resfriar, levar ao fogo novamente… uma tecnologia dominada há séculos e que é passada de pai para filho.
Veja como elas se parecem:
Com a popularização da tigela tibetana feita de forma artesanal, modelos mais simples dos mais variados tipos foram colocados no mercado.
Um dos mais baratos e conhecidos é a tigela de alumínio, que é feita a máquina com o uso de um molde, e portanto com a possibilidade de produção em larga escala e com um preço bem mais em conta, pois é feita de apenas um metal.
O som é bem mais pobre do que a artesanal, mas serve bem para alguns propósitos.
Partindo do mesmo princípio da tigela tibetana, que pode ser badalada como um sino ou tocada girando e friccionando em sua parede externa, surgiu a tigela de cristal para o universo da terapia do som.
O material utilizado na fabricação desse tipo de tigela é o pó (areia) de quartzo, que é derretida a temperaturas altíssimas e colocada em um molde que lhe dá o aspecto final.
Seu som é hipnótico, e produz relaxamento, bem-estar e harmonia, assim com a tigela tibetana.
E os dois tipos também são muito fáceis de tocar. Qualquer pessoa consegue sem nenhum treinamento musical.
Ambos os tipos de tigela podem ser utilizadas em terapias, aulas de yoga, banhos sonoros, para abrir reuniões, entre muitas outras aplicações.
Assista agora um vídeo em que eu faço um resumo desses dois tipos de tigela.
Nós, da Som de Cristal, introduzimos as tigelas de cristal no Brasil, e trabalhamos há mais de dez anos com elas e com outros instrumentos de quartzo.
Conheça um pouco mais desse incrível universo do som cristalino navegando aqui no nosso site. E que tal começar por um artigo do nosso blog que resume tudo sobre a tigela de cristal de quartzo?
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E se quiser saber mais sobre uma das mais poderosas vertentes do uso da tigela tibetana, visite o site da Academia Peter Hess Brasil, que oferece cursos sobre o uso terapêutico das taças de metal.
